CURSO DE FORMAÇÃO: CONHECIMENTOS SOCIOECONOMICOS E CULTURAIS I


(ENADE)

Os países em desenvolvimento fazem grandes esforços para promover a inclusão digital, ou seja, o acesso, por parte de seus cidadãos, às tecnologias da era da informação. Um dos indicadores empregados é o número de hosts, isto é, o número de computadores que estão conectados à internet. A tabela e o gráfico abaixo mostram a evolução do número de hosts nos três países que lideram o setor na América do Sul.

 

                                      

 

Dos três países, os que apresentaram, respectivamente, o maior e o menor crescimento percentual no número de hosts, no período 2003-2007 foram

 

 


Colômbia e Brasil


Colômbia e Argentina


Brasil e Colômbia


Argentina e Brasil


Brasil e Argentina

Leia a imagem.

 

                                             

Disponível.em:<http://eddiegomes.com.br/mkt_blog/wpcontent/uploads/ 2013/11/redes-sociais.jpg>. Acesso em: 19 set. 2015. 

A charge questiona o uso das redes sociais no que se refere às mudanças:


Nas relações familiares.


No mundo do trabalho e nas relações profissionais.


Nos valores tradicionais.


Nos hábitos alimentares


No comportamento social e nas relações pessoais. 

(ENADE - adaptada)

A “cidade” retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard está tematizada nos versos

         (A) Por entre o Beberibe, e o oceano

Em uma areia sáfia, e lagadiça

Jaz o Recife povoação mestiça,

Que o belga edificou ímpio tirano.

(MATOS, Gregório de. Obra poética. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990. Vol. II, p. 1191.)

 

         (B) Repousemos na pedra de Ouro Preto,

Repousemos no centro de Ouro Preto:

São Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe,

À tua sombra irmã, meus membros lassos.

(MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 460.)

 

          (C) Bembelelém

Viva Belém!

Belém do Pará porto moderno integrado na equatorial

Beleza eterna da paisagem

Bembelelém

Viva Belém!

(BANDEIRA, Manuel. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. Vol. I, p. 196.)

 

        (D) Bahia, ao invés de arranha-céus, cruzes e cruzes

De braços estendidos para os céus,

E na entrada do porto,

Antes do Farol da Barra,

O primeiro Cristo Redentor do Brasil!

(LIMA, Jorge de. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211.)

 

          (E) No cimento de Brasília se resguardam

maneiras de casa antiga de fazenda,

de copiar, de casa-grande de engenho,

enfim, das casaronas de alma fêmea.

(MELO NETO, João Cabral. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 343.)

 

É CORRETO afirmar que a pintura se refere aos versos de: 

 

 


Murilo Mendes.


Jorge de. Lima


Gregório de. Matos 


João Cabral de Melo Neto


Manuel Bandeira

 Leia e relacione os textos a seguir.

 

                                                       

 

 

                                           

                                             

Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que

 

 


O conhecimento da tecnologia digital está democratizado no Brasil.


O apelo à inclusão digital atrai os jovens para o universo da computação.


 A preocupação social é preparar quadros para o domínio da informática.


O acesso à tecnologia digital está perdido para as comunidades carentes.


A dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidadão um excluído social.

Ana Mae Barbosa foi a primeira doutora brasileira em arte-educação. É professora no Mestrado em Design, Arte e Tecnologia da Universidade Anhenbi Morumbi (S.P.) e percorre o Brasil e o mundo dando palestras e cursos para a formação de professores. É um dos nomes mais respeitados em arte-educação. Ana Mae implementou o ensino da arte utilizando uma abordagem com tríplice ação: o ‘fazer artístico; o ‘ver’, com a leitura da obra de arte; e o ‘contextualizar’, com o estudo da informação histórica. Arte para ela é cognição para a qual colaboram os afetos e os sentimentos. Em entrevista à Revista Presença Pedagógica (março/abril; 2008, p.5-10) ela afirma:

 

Aqueles que defendem a arte na escola meramente para liberar a emoção devem lembrar que pouco podemos aprender sobre nossas emoções se não formos capazes de refletir sobre elas. Na educação, o subjetivo, a vida interior e a vida emocional devem progredir, mas não ao acaso. Se a arte não é tratada como um conhecimento, mas apenas como “um grito da alma”, não estamos oferecendo uma educação nem no sentido cognitivo, nem no sentido emocional.

 

Considerando o que Ana Mae Barbosa diz, é CORRETO afirmar que:

 

  1. (     )  O ensino da arte na escola precisa ter compromisso com a cultura e com a história.
  2. (     ) O desenvolvimento da sensibilidade dos seus alunos deve ser a maior preocupação do professor de arte na escola.
  3. (     ) Ao ensinar arte, o professor deve ser preocupar com o desenvolvimento do aluno no sentido de aprender a “ver”, “contextualizar” e “fazer”.
  4. (     ) A arte precisa ser tratada na escola tanto nos seus aspectos cognitivos como afetivos.
  5. (     ) O professor de arte precisa, sobretudo, se preocupar com a expressão criadora que é emocional e não mental.

 

Estão CORRETAS as afirmativas contidas em:

 


II e V apenas.


III e IV apenas.


I, III, e IV apenas.


II, III e V apenas.


I, II e IV apenas.

 

(CONCURSO PÚBLICO)

Cidadãos e governos estão cada vez mais conectados pelas tecnologias digitais. No Brasil, o cidadão envia sua declaração anual de renda pela Internet, acompanha on-line o orçamento do setor público e participa de eleições informatizadas.

 

A respeito dos riscos e desafios relacionados ao uso da tecnologia digital na governança, analise as afirmativas a seguir.

 

I. A falta de igualdade no acesso aos computadores e à Internet representa uma “divisão digitaI" e limita a participação política de uma parcela da sociedade.

II. A circulação de notícias falsas na rede e a possibilidade de ataques cibernéticos afetam a credibilidade das informações e comprometem a governança digital.

III. O compartilhamento das informações entre as agências governamentais ameaça o direito à privacidade pessoal e compromete os limites entre espaço público e privado.

 

Está correto o que se afirma em

 


I e II, somente.


I e III, somente.


I, II e III.


II e III, somente.


II, somente.

ENADE (2018)

A partir dos textos apresentados, avalie as afirmações a seguir.

 I. A África tem sido pensada, por muitos, como um único país, compreendida de forma monolítica, como se fosse formada por cultura única, ou, até mesmo, um lugar de povos sem cultura alguma, o que contribui e reforça a exclusão social das obras africanas do sistema das artes visuais.

 II. Construídas sob a égide do clichê da miserabilidade, as clássicas representações sobre a África, que retratam o continente como um celeiro da tradição, do arcaísmo, da produção manufaturada e artesanal, são estereótipos que precisam ser superados, por serem incompatíveis com a multiplicidade de expressões artísticas africanas.

 III. Os estereótipos sobre o continente africano foram construídos a partir de interesses políticos, culturais e econômicos que sustentaram, durante séculos, projetos de exploração e ações excludentes.

 

 É correto o que se afirma em

 


I e II, apenas.


I, apenas.


III, apenas.


I, II e III.


II e III, apenas.

Na entrevista a seguir, a pesquisadora britânica Claire Wardle, que estuda a disseminação de conteúdos deliberadamente falsos na internet, esclarece questões em torno das fake news.

 

A senhora não gosta do termo “fake news” para descrever o fenômeno de informações falsas circulando pela internet. Por quê?

 

Primeiro, essa palavra se tornou sem sentido porque não descreve a complexidade do ecossistema de informação. Por exemplo, muitos dos problemas que vemos hoje é de imagens genuínas, mas recicladas [publicadas fora de contexto], então, elas não são falsas. Logo, o termo não descreve realmente aquilo que nos preocupa.

 

E, segundo, esse termo tem sido usado para atacar a imprensa tradicional ao redor do mundo. Pesquisas mostram que o público tende a acreditar que as notícias falsas são da mídia tradicional. Eu defendo que jornalistas não usem esse termo porque isso está sendo empregado para nos atacar e, portanto, minar nosso trabalho perante o público.

 

Pessoas mal informadas sempre existiram e isso sempre foi uma ameaça para a democracia. Qual é o problema agora?

 

misinformation [desinformação ou falta de informação] sempre existiu. Se a minha mãe compartilha algo no Facebook e não sabe que isso é falso, isso é misinformation. Nós sempre tivemos isso, as pessoas compartilham rumores sem saber que eles são falsos. O que nós temos agora é a disinformation [conteúdo deliberadamente falso], quando alguém cria ou compartilha informações falsas para causar algum dano. Em uma era em que a tecnologia barateou e tornou mais fácil criar um site ou manipular uma foto ou um vídeo, é muito mais fácil criar e compartilhar conteúdos deliberadamente falsos. Nós sempre tivemos esse problema, mas nunca uma tecnologia que tornasse tão fácil a criação desse tipo de conteúdo e seu compartilhamento.

 

Até que ponto educar o público é, de fato, efetivo?

 

A educação demora um bom número de anos para mudar uma cultura. Mas da mesma forma que dizemos às pessoas que elas não podem jogar lixo pela janela do carro porque isso polui o meio ambiente ou que não se pode dirigir depois de ingerir bebidas alcóolicas, é dizer que vivemos em um ambiente de informação e que é preciso ter responsabilidade sobre aquilo que se posta no Facebook, que o celular é uma ferramenta muito poderosa que vem com uma responsabilidade.

 

ABRANTES, Talita. WhatsApp pode ameaçar estabilidade no Brasil, diz pesquisadora. Exame, São Paulo, 01 jul. 2018, Seção Brasil. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/whatsapp-pode-ameacar-estabilidade-no-brasil-diz-pesquisadora-de-harvard/>. Acesso em: 02 ago. 2018. (Adaptado).

 

Com base nas respostas da entrevistada, analise as afirmativas de I a IV, a seguir:

 

I) A disseminação das chamadas fake news tem como consequência o descrédito do jornalismo profissional perante o público.

 

II) A conscientização da prudência com as informações divulgadas em meio online é ação de longo termo contra as fake news.

 

III) O ato de compartilhar informações sem verificar sua autenticidade é fenômeno característico da era da cibercultura.

 

IV) A distorção intencional de conteúdo legítimo tem o potencial de iludir o público que acessa informações via internet.

 

Segundo o depoimento da pesquisadora Claire Wardle relativo às fake news, estão CORRETAS as afirmativas:


II, III e IV, apenas.


II e III, apenas.


II e IV, apenas.


I, II e IV, apenas.


I, II e III, apenas.

"O grupo do 'eu' faz, então, de sua visão a única possível, ou mais discretamente se for o caso, a melhor, a natural, a superior, a certa. O grupo do 'outro' fica, nessa lógica, como sendo engraçado, absurdo, anormal ou inteligível".

ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984, p. 9.

 

A citação explicita o fenômeno social denominado etnocentrismo. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que explica o conceito.

 

 


O etnocentrismo é uma teoria que explica por que não devemos interferir nas outras culturas. 


O etnocentrismo demonstra como convivemos em harmonia com grupos e indivíduos que pertencem a uma cultura diversa ou são reconhecidos como “diferentes” por não seguirem os padrões de comportamento socialmente aceitos na sociedade em que vivemos.   


O etnocentrismo é uma visão de mundo (que pode compreender ideias e ideologias) em que buscamos não julgar e não avaliar as diferenças e sim compreender as especificidades culturais de cada grupo ou cultura.   


O etnocentrismo é uma visão de mundo (que pode compreender ideias e ideologias) em que nosso próprio grupo é tomado como centro de referência e todos os outros são pensados e avaliados através de nossos valores, nossos modelos e nossas definições do que é a existência.  


O etnocentrismo demonstra a luta de classe nas sociedades capitalistas a partir da teoria marxista.   

(ENADE 2017 – adaptado)

 

A pessoa trans precisa que alguém ateste, confirme, comprove que ela pode ser reconhecida pelo nome que ela escolheu. Não aceitam que ela se autodeclare mulher ou homem. Exigem que um profissional de saúde diga quem ela é. Sua declaração é o que menos conta na hora de solicitar juridicamente, a mudança dos documentos. 

Disponível em://http://www.ebc.com.br> Acesso em 31 de ago. 2017 (adaptado)

 

No chão, a travesti morre

Ninguém jamais saberá seu nome

Nos jornais, fala-se outra morte

De tal homem que ninguém conheceu

Disponível em: <http:www.aminoapps.com>. Acesso em 31 ago. 2017 (adaptado)  

 

Usava meu nome oficial, feminino, no currículo porque diziam que eu estava cometendo um crime, que era falsidade ideológica se eu usasse outro nome. Depois fui pesquisar e descobri que não é assim, infelizmente, ainda existe muita desinformação sobre os direitos das pessoas trans.

Disponível em: <http:www.brasil.elpais.com>. Acesso em 31 ago. 2017 (adaptado)  

 

Uma vez o segurança da balada achou que eu tinha, por engano, mostrado o RG do meu namorado. Isso quando insistem em não colocar meu nome social na minha ficha de consumação.

Disponível em: <http:www.brasil.elpais.com>. Acesso em 31 ago. 2017 (adaptado)  

 

As falas reforçam a importância do nome para as pessoas transgêneras. O nome, materializado nos documentos oficiais de identificação, quando não condiz com a identidade de gênero, pode gerar diversos problemas relacionados ao acesso à cidadania, tais como: acesso à saúde e educação, direito ao voto e inserção no mundo do trabalho. Como tentativa de minimizar tais problemas e garantir direitos é necessário desenvolver as seguintes políticas públicas:

 

  1. Facilitar a mudança dos documentos para pessoas transgêneras, reconhecendo a autonomia das pessoas em relação à definição de sua identidade de gênero.
  2. Ampliar o acesso à saúde, através de atendimento pelo SUS e implementação de núcleos de assistência psicológica para pessoas transgêneras e familiares.
  3. Elaborar leis que preserve a manutenção do nome de registro e que garanta a identidade civil de todo cidadão.
  4. Tornar obrigatório que estabelecimentos comerciais e empresas utilizem o nome social das pessoas que assim solicitarem, sejam clientes ou empregados.

 

É correto apenas o que se afirma em:

 


I, II e IV.


I, II e III.


I e IV.


II e III.


I e III.

Páginas: 123456789